Fantasma da Ópera

Se o sonho não fosse sonho

Seria rosto de realidade

Então enfeitei a realidade

Com cara de sonho

Bordei lençóis de ouro

Castiçais de prata

Teci palavras repletas de insanidade

Ousei mais

Cerquei-me de luzes da ribalta

Entoei um tango Argentino

Sem esquecer da Rosa na Lapela

Ao fim de tudo

Sentei-me à mesa

Jantei a sobremesa

E assisti

O fantasma da ópera.

Rose de Castro

A ‘POETA’

Rose de Castro
Enviado por Rose de Castro em 08/07/2007
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