Penumbra
Um céu cinza, em uma manhã que chora
vejo pessoas e suas determinações
Sinto o apogeu da minha essência
Pensamentos se misturam
Em numa emoções de sentimentos
Se esvaem e iminentemente se põe pronto
As vozes ao pé do ouvido
Me sucumbem, ouço-as, não tem escape
Por vezes são estúpidas e más
sinto ouço comandos
Sem saber ao certo, o que devo fazer
Qual é o certo e o errado
Com receio e tremula
Tento sair dessa armadilha da qual estou
Estou sobrevivendo à margem, na penumbra
Tudo me assusta, causa soluços
Elas não dizem adeus e nem vão embora
Claudinele Alves