Incessante Busca

Busco a tranqüilidade ansiosa,

O amor sem razão.

Busco o olhar intenso, impenetrável.

O rosto singular na multidão.

Busco a beleza apolínea do ser que espera

A alegria da revoada de pássaros.

Sobretudo, busco a mim...

No âmago do meu ser

Onde caminho no desconhecido

Trazendo surpresas e encantamentos

Como doce estalar de sentidos.

Não quero a paz que traz solidão,

Nem quero o movimento contínuo de pernas.

Quero sim, a lentidão diafragmal,

Arfando até a paixão dos insensatos

Que buscam em si, a loucura do desejo.

sonia barbosa
Enviado por sonia barbosa em 04/10/2005
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