Sonho oculto em dias

O sol poente consciente entorna em noite o cálice de minha vida.

Silgando destro amarro o sonho em cabelos cintilantes.

O vulto dourado derrete a sombra lívida, austera e fúnebre.

Dilatando o olho, fugas latitude perdida em brumas turvas.

A porta aberta ecoa eterna, o sonho dorme oculto em dias.

E noites traçam o alcance do alvo pendulo em minha nuca a balançar.

O piano sente triste, dedos a pesar as penas escorridas da face.

Deixando ao ar a parcela do que nasceu intima segredada em caverna no tórax.

Refletindo a brisa ilustre, alcança o horizonte em uníssono.

Dividindo o ponto central do dilacerado altar dos quatro mestres elementares, e falho fiel enluarado quedo ao solo intumescido de éter.

Já fora?

Espere onde estar?