Montanhas Gélidas

Lá estava ele, parado

olhando, olhando inutilmente

para o céu, respirando

o ar frio e seco

das montanhas gélidas. Se sentindo

solitário, perto de Deus

naquela imensidão, naquele

vazio existencial.

La ele se encontrava

em si mesmo, no fundo da tua alma

O vento era mais que refrescante

era congelante.

Uma imensidão vazia, congelante

e fria. Que dava dor e agonia

em almas vazias.

Precisa de emoção, quando se perde

a rasão, principalmente no escuro.

Veja que onde dormia, era inútil

sonhar. O homem quando percebe seu

interior, percebe que não precisa

de mais nada, alem da própria vida.

Escuro, escuro e profundo era aquele

lago, abaixo, abaixo entre as montanhas

gélidas. Nada, nada podia se ouvir

só sentir.

Confia em si para poder ir longe

Não morra, não morra para a morte

deixe ela a espera, a espera dele

mesma. O pouco de calor quem vem

aqui, é do olho do Sol, olhando

apertado entre as nuvens.

E o calor do meu coração batendo

nessas montanhas gélidas

Perdi, perdi tudo, mais encontrei

em mim o que não perdi.