Aviso na Porta

Colo o meu nome na porta da poesia.

Sem hipocresia me deixo abrir e fechar

Vou no sabor das mãos que me usam

Com o suave toque da língua,

Chego ao céu da boca.

Viagem tão louca essa minha...

Não quero parar!

E que me abram,e que me usem

E me lambuzem no palato de outras bocas.

E que me esfreguem em suas mãos suadas

Pensativas mãos calejadas, de tinta e ilusões

Tão roucas,boquiabertas de tanto sonhar.

Eu não saio daqui por nada...

Sou apenas uma "fachada" e assim

Eu vou ficar...

Pendurada na tua porta

Sem nenhuma hipocresia

Abra,sou eu...

A poesia!

LuciAne

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 09/08/2007
Código do texto: T600032
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.