A tempestade

Ó ! Nuvens negras que sujam o céu,

Ó ! Ar cruél, que espanca minha face,

Quando é vento,

Ó ! Céu, que inutil,

Tu limpar-te,

Com teus bravejados relampagos,

Que mesmo branquejando-te

Duram apenas segundos,

Quem deterá a tormenta,

Se nem mesmo a ciência,

E muito menos a religião,

O puderam fazer,

Acaso não é filha,

Da natureza,

Que com toda a certeza,

É a deusa toda-poderosa,

Que com trovões e relampagos,

Berra sua vontade ao planeta,

E em poucos segundos,

Vê esta mesma vontade,

Tornada realidade.

Ó ! Chuva forte que despenca do céu,

Em forma de gotas geladas,

Que umedece e refresca a terra,

Que molha as casas e causa enchurradas,

Que assusta a população,

Escondida em suas casas,

Mas que banha o poeta,

Que nú, sai as ruas,

Que contigo brinca e dança,

E alegre conversa,

Com os raios e trovoadas .

O Príncipe
Enviado por O Príncipe em 16/10/2005
Código do texto: T60134