Quase Loucura

Castigo o meu

Ser novamente,

Que não sabe

Amar,inconsequente...

Que não sabe esperar,

Delinquente...

Que morde e saliva.

Que aninha no alívio

O lapso coerente...

Que se prende em

Amarras,correntes.

Amarra-se sozinho

Largado no ninho do

Ventre inocente...

Que pari vontades.

E ao parir,vai sorrindo

Dores confusas,

De gritos e gemidos

De risos e sussurros.

Quase mudos.

Quase loucos,

Quase (in)consequentes.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 18/08/2007
Código do texto: T612826
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