SER É ESTRANHO

Algum amor eu dei, isto é um fato

Mas muito mais o amor eu recebi

Na vida, se não tive tudo que sonhei

Tive todos os sonhos que vivi

Eu não sou, quem eu penso que sou

Quiçá seja como os outros podem me ver

Mas, o que veem foi o que eu lhes vendi

Para eles, sou apenas o que eu quero ser

Quase sempre me acho estranho,

Um ser, ora fechado, ora aberto

Nunca sei o que estou buscando,

Mas penso que está cada vez mais perto

Há entre mim e o mundo, um fosso

Que eu tenho tentado atravessar

Um pântano lodoso, cheio de escuros

Que é a minha inabilidade de amar!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 02/11/2017
Código do texto: T6160060
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.