#/ROSAS DE SANGUE/#

Veja as rosas do meu jardim,

Vê tuas pétalas tão vermelhas,

Nasceram negras, hoje são carmim;

As tingi com o sangue de minhas próprias veias.

O ócio que fatiga a alma,

O espírito reclama por um desatino,

Embriaguei-me com o negror das rosas

E me cortei com seus espinhos.

Sangrei em devaneios tolos

Tingindo o negro de escarlate,

Empalidecendo meus sonhos

Até que a ultima flor me mate.

A cor do meu sacrifício;

Meu corpo transpassado em dores;

Dei-lhe meu rubor mais vivo

E um olor morgue ás minhas flores.

06/08/07

Denis Almeida
Enviado por Denis Almeida em 20/08/2007
Reeditado em 18/05/2009
Código do texto: T616379
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