#/ROSAS DE SANGUE/#
Veja as rosas do meu jardim,
Vê tuas pétalas tão vermelhas,
Nasceram negras, hoje são carmim;
As tingi com o sangue de minhas próprias veias.
O ócio que fatiga a alma,
O espírito reclama por um desatino,
Embriaguei-me com o negror das rosas
E me cortei com seus espinhos.
Sangrei em devaneios tolos
Tingindo o negro de escarlate,
Empalidecendo meus sonhos
Até que a ultima flor me mate.
A cor do meu sacrifício;
Meu corpo transpassado em dores;
Dei-lhe meu rubor mais vivo
E um olor morgue ás minhas flores.
06/08/07