ONDA

As palmas do areia afagando

a curva sinuosa torce ao vento

Ventre enroscando no movimento

Tempo passando forjando breve,

Serpenteando desvia o solo

um coito agreste febril de leve

Se joga seca rebate e volta

vontade toma, repele e goza

quebra o silêncio gemendo ecos

Corre descalça na areia frouxa

Descansa a espuma de sonho e mar

Renan Ivanildo
Enviado por Renan Ivanildo em 03/01/2018
Reeditado em 26/05/2019
Código do texto: T6215918
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.