Sala escura

Me sinto sufocado,

Sendo o que não quero ser...

Em uma sala escura,

Com cadeiras imundas.

Tudo escuro, vazio.

Um feixe de luz,

Reflito sobre o peso de uma cruz!

Minha cabeça mente,

Me mata sutilmente,

E gentilmente, sinto facadas.

Essa sensação maldita,

Uma verdade jamais dita.

A insanidade que me destrói

É a mesma que me cura,

No meio dessa loucura...

Preso em uma sala escura,

Imposta pela culpa.

Desiludida pela bondade,

Enganada pela humanidade!

Incapacitado pelo peso dos meus ombros,

No peito, um rombo

E minha consciência me dando mais um tombo!

Em mim um estrondo...

Gabriel Atalla
Enviado por Gabriel Atalla em 04/02/2018
Código do texto: T6244881
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