Absinto
Sinto a embriaguez do absinto
ao desprender-me alma
e enxergar o corpo,
vê-lo morto.
Estranha a sensação de liberdade,
o não pesar, sem asas voar...
Quando senti-me livre assim,
confesso não sei; prisioneiro
estou condenado por crime algum.
Sinto a liberdade do absinto
ao perceber-me alma
e entregar o corpo,
escravo morto.