Eu sou!

O nome de arma
O filho, a calma
A revolta, o medo
Do sujo o desejo
Da luz a escuridão
Da verdade...a vida
Da mentira a ferida
De teus versos, o engano
De tua fantasia, o mundano
Da desigualdade a o sofisticado
Do poderoso o legado
Da fera o vencedor
Do ódio o amor...eu sou!
De senhores do universo o comando
Dos deuses miraculosos...o profano
De meretrizes a riqueza
De sujas, pele nua a avareza
De você casta indefeso
Do inferno o lodo fétido
Do céu o brilho eterno
Da virgem o prazer!
Assim eu sou!
A fúria da cólera
Que mata maltrata devora
Almas do saber
A doce e singela poderosa
De guerras do medo e da soberba
A Maria das Marias na mesa
A profana realeza
A sofisticada proeza
Ah... ainda sou o senhor dos altares
Depositado aos milhares de inocentes pagãos
Febre, o medo, a fome
O homem, a mulher, o menino, o jovem
A paixão de um simples prazer
O nada que nada convida
O andar solto pela vida, nos becos de lixo a cidade vã
A fúria do furacão, a lava ardente do vulcão
O magma de rios a correr
A água suja do poder...enfim
Eu sou, o você, ele, ela, o outro, o desesperado...
O enigmático e legendário " Ser"!
O Demônio, o Deus, o Anjo
A alma que acalma a vitória do infinito
O caos dos tempos, o PODEROSO
O DESESPERADO, o INESCRUPULOSO
SENHOR DO PODER!
E no fim dos confins do mundo
Restará nada mais que Eu e Você!

Ao som de E Nomine a inpiração libera ao ritmo forte e marcante da Banda, viagem ao mundo do pensamento desconhecido, da alma imaginária do não saber...do volitante ser!

Cláudia Aparecida Franco de Oliveira