Tempo
Rei da eternidade permita-me refletir
Quantas falhas surgem durante nosso existir
Contemplando o castelo de rochas maciças ao vento
Que desaparecerá e sucumbirá a qualquer momento
Evolui perante o eterno e corre assim tão veloz
Expansivo como o universo e na ampulheta tão feroz
Propicia a um pequeno ser em sua insignificância
Compreender o quão pequenos são seus desejos de criança
Pereceu perante a ele todo ser que ja existiu
A pirâmide do Egito ainda não sucumbiu
Sua glória do passado ecoa pelo espaço
Se prendendo ao futuro como um forte laço
A aflição ao ver o fim quando sabe que ele segue
Enquanto um para e desce outro sobe e prossegue
no ritmo do ponteiro danço sua melodia
Submisso e entregue a seus instrumentos de harmonia