Tempo

Rei da eternidade permita-me refletir

Quantas falhas surgem durante nosso existir

Contemplando o castelo de rochas maciças ao vento

Que desaparecerá e sucumbirá a qualquer momento

Evolui perante o eterno e corre assim tão veloz

Expansivo como o universo e na ampulheta tão feroz

Propicia a um pequeno ser em sua insignificância

Compreender o quão pequenos são seus desejos de criança

Pereceu perante a ele todo ser que ja existiu

A pirâmide do Egito ainda não sucumbiu

Sua glória do passado ecoa pelo espaço

Se prendendo ao futuro como um forte laço

A aflição ao ver o fim quando sabe que ele segue

Enquanto um para e desce outro sobe e prossegue

no ritmo do ponteiro danço sua melodia

Submisso e entregue a seus instrumentos de harmonia

Slinn
Enviado por Slinn em 28/10/2018
Reeditado em 28/10/2018
Código do texto: T6488411
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