Não sei...
que dia é hoje.
Nada sei...
sobre a terra que habito.
Meu olhar para  o infinito,
traduz o tempo,
na minha incompletude.
Sonho acordada,
com a voz do vento.
Danço com a retina
do pensamento.
São vorazes 
os meus dramas,
encobertos no inconsciente,
Vou tecendo a velha trama,
com o perfume da poesia.
Lanço para a infinitude
o sabor desta magia.
Dia e noite
caminhando,
vou tecendo a fantasia
da real loucura,
de viver na infinitude,
dos prodígios do silêncio!

foto by Zaciss
zaciss
Enviado por zaciss em 09/11/2018
Código do texto: T6498819
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