FILOSOMEDO

FILOSOMEDO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

A noite é escura e silenciosa suspeita a fantasmas,

Intermediárias das alusões das tosses impostas as asmas;

Frios das superstições das imersões dos plasmas,

Sombras que assustam espantando os protoplasmas.

Das muitas visões a arrepiar os coques dos cabelos lisos,

Lençóis brancos ocupam os espaços pelos muitos avisos,

Tripés correndo as armações dos barulhos dos guizos,

Escondido do Éden identificado por um guardado paraíso.

Tremem as roupas dos varais por sopros fortes dos ventos,

Relâmpagos que assombram as noites sombrias pelos relentos;

Trovoadas distantes estrondam os intervalos pelos sinuosos adventos,

Abandonados por esquecimentos largados as umidades do tempo.

Dos montes das areias e pedras amontoadas a construções das telas,

Barulhos solitários as condenações transcritas aos encarceramentos das celas,

Escuridões das promessas visualizadas pelas luzes das crendices das velas,

Pelos ajustes as larguras dos buracos confiado ao aperto das abotoações das fivelas.

Do sobrenatural das aparições que seja sobre o bem ou mesmo do mal,

Do branco alvo da tonalidade formalizada como que de uma pitada de sal,

Ou mesmo da lisura pintada a superfície de uma tingida a cal,

Colocada sobre os cadáveres no sepultamento a tradição que normal.

Avoando nos vendavais nos alvoroços madrigais,

Comparações estereotipadas a burlar os da frente como os detrás;

Segredando o que é de mortal como de imortal pra animais,

Do que é como fictício ou mesmo do que é como fatos reais.

Dos cantos escuros sombrios a transportar algum fruto como figo,

Das almas perambulantes sobre as buscas dos invernados abrigos,

Dos latidos anunciantes dos alarmes dos constantes ladridos,

Limiar das noites tenebrosas isentada de qualquer circunstância vista que como de algum perigo.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 23/11/2018
Reeditado em 23/11/2018
Código do texto: T6509816
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