Aniquilação Infantil

Como qualquer entidade Suprema

Eu tenho a Faca e o Queijo nas mãos

A sabedoria não me fez tão bem

Sou o Padre doentio e perverso

Sou humano (?) e busco o Poder!

A palavra mais cobiçada

O Dom mais procurado

Eu tenho em minhas mãos

Hora de matar a prole!

Dou o sermão e condeno crianças

Meu único objetivo é foder vocês

A Aniquilação vai ser real

E eu nem sujarei minhas mãos

Mas observarei os Fetos e Corpos,

Um horizonte de carcaça e moscas!

Meninas queremos vivas,

Meninos aos prisioneiros!

O Paraíso dos Antigos Reis!

Meu reinado começa com

Urgia, crianças e sangue!

E menina que parir Ele

Será louvada eternamente!

O Batismal Vermelho esta aqui

Os papiros em meio à vela Negra

Crianças Gravidas aos prantos

Quando vamos matar Jesus?

A voz da Luz disse para esperar

Ser paciente e aguardar

Quando o céu escurecer

E os trovões cantarem

Será o Sinal de que Deus

Esta com medo e não aguentara!

Elysian Grandeval Galèriarch!

E a Profecia falava de um

Único homem capaz

De destruir massas

Com a Religião

Cessar a Paz

Apedrejar

Cruzes...

“Daremos a vocês a liberdade,

Mas para isso queremos as crianças

Esterilizar e cuidar para não ter filhos

Seremos salvação, Deus me DISSE!”

Todas jogadas em buracos,

Impregnadas e bem usadas.

Os fetos usávamos sabiamente

Tornando-os em Altar.

“Elas não aguentaram e Deus as levou

Foi da vontade Dele meus amados.

Mas enterramos como Ele pediu”

O Paraíso dos Antigos Reis!

Esperando a Luz falar.

Carcaças e Fezes

Fazem de um Horizonte

Reconfortável e Tranquilo.

Crianças ainda vivas

E suas melodias a luz do dia

Seus gritos agonizantes

Orações e Louvores

“Sei que não é por maldade Deus,

Tens motivos para nos deixarmos aqui

Fomos crianças malvadas e ruins

Mas quero minha mamãe, Senhor!”

Espero em meu trono de ouro

Não me reconheço mais

Mas Deus não me Respondia

E nem a vocês respondera.

Eu senti o vento frio pairar,

As crianças a berrarem

E a menina impregnada

Já estava a se entortar,

Sua vagina a sangrar

Seu corpo a se quebrar

“DEIXE A BESTA CANTAR!”

O céu escureceu,

Trovões a berrar

O mar sangrou

Junto uma chuva de dor!

Aos poucos a besta saia

Da vagina da menina

Que aos poucos adoecia

Um caminho sem volta

Besta do Mal, Besta da Luz

Seus olhos negros

E pele fria, seu tom cinza

O bebê da maldade

Agora parido e rindo

Deus sabia que tinha perdido

O filho de Satã vive!

Batizado ao sangue de crianças

Ele não continha seu choro

Atrás de uma nuvem negra

Um trono de ossos e corpos

Se fazia, é o meu lugar no trono!

A prole não entendia,

Alguns choravam

Outros riam

Perdidos na ignorância

Eles morriam!

Eu consegui o que queria

Nem Deus me daria,

Mas a Morte me deu

Um Reinado Nas Trevas

E a morte do “Salvador”.

O Paraíso Dos Antigos Reis.

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Elysian: Relacionado ao Paraíso

Grandeval: Velho ou Antigo

Galere: Grupo de pessoas com algo em comum

Arch: Chefe, líder, Rei.

"O Paraíso Dos Antigos Reis"

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Poeta Gabriel Augusto
Enviado por Poeta Gabriel Augusto em 07/01/2019
Reeditado em 30/01/2022
Código do texto: T6545138
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