Esperança de um ansioso
Faz-me Deus voltar
Ao homizio do sossego.
Pois suplica minha alma inquieta,
Tiritando ela está.
Desesperançado e gélido,
Desde o âmago estou a clamar.
Me encurralando perdidamente
No vasto labirinto do pensar.
Um alarido em minha mente parte a soar,
Afinal é só balbúrdia, quem a pode controlar?
Quando me dei conta,
Desorientado estava a ruar,
Sem rumo ao vivenciar, sem rumo ao meditar
E havia o silêncio...
Ó paz fulgaz, eu hei de te encontrar.