BUSCADORA DE MIM

A luz do meu quarto

é artificial.

Quero a luz do vaga-lume,

e um guarda-chuva gigante,

que saia girando sonhos,quando

a ventania o levar.

Estou quase pra nascer,parindo

em mim,o que renasce.

Estou quase pra cortar, o cordão

umbilical,gritando a dor do corte.

A sorte de ter nascido frágil,para

se fazer forte,no vendaval.

E na ruptura do momento,apago

as luzes artificiais,

os abajures e os temores.

Inspiro o aroma agradável

da manta de flores,que me faz

canteiro,apago o vaga-lume

e abraço o travesseiro...

Já é hora de brilhar.

*O título dessa poesia foi inspirado nos dizeres de uma grande amiga,Mara Pupin.

Beijos no seu coração de luz!

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 27/09/2007
Reeditado em 27/09/2007
Código do texto: T670379
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