Paixão perigosa.

O bar no inicio exalava bebida.

Tumulto de vozes.

Garçonetes equilibristas serviam o que pediam.

Quase todos, mais bebidas.

A percussão no minúsculo palco tentava organizar a festa.

Gente importante e gente que seria importante.

Passado e presente bebendo o mesmo perfume.

Tudo em nome do amor.

Na telepatia da paquera tudo pode acontecer.

Num instante: seu nome?

Este é... – está é...

Toma uma com a gente?

Garçonete mais duas...

Você... Eu...

Vamos ao seu ou no meu...

No seu, tudo bem?

Tudo bem?

Garçom, mais duas para viajem.

Amor to meio tonta.

Você tem preservativo?

Esqueci de comprar.

Então não sei no que vai dar.

Será que conseguimos ficar só na brincadeirinha?

Claro amor – você é minha princesinha...

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jaeder wiler
Enviado por jaeder wiler em 29/09/2007
Reeditado em 29/09/2007
Código do texto: T673590