LUA DE LATA

Madrugada confusa,

e quente.

Os olhos não dormem,

a mão pensa.

A recompensa é a palavra,

densa,estática.

Pragmática lua,sem noite.

luar de prata,

de lata,que

bate,bate...

Balé sem dança,

espanta a estrela cadente.

Cai,cai...

Estrela inocente,

aqui na minha mão.

Cantigas,são apenas

antigas memórias

estáticas,que o

vento da madrugada

quente,

não levou.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 13/10/2007
Código do texto: T692168
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