LUA DE LATA
Madrugada confusa,
e quente.
Os olhos não dormem,
a mão pensa.
A recompensa é a palavra,
densa,estática.
Pragmática lua,sem noite.
luar de prata,
de lata,que
bate,bate...
Balé sem dança,
espanta a estrela cadente.
Cai,cai...
Estrela inocente,
aqui na minha mão.
Cantigas,são apenas
antigas memórias
estáticas,que o
vento da madrugada
quente,
não levou.