Prisioneiro carcerário

A minha cabeça é como uma chama

Sem paz, sem calma

Queimando por toda minha alma

É um delírio diário

Existir com a liberdade um carcerário

Preso pelo tempo restante

Que corre por uma veia pulsante

O tempo é o pai do desespero

É o terror de todo prisioneiro

Que espera pela fuga da aflição

Por meio do escapismo na solidão

É a luta contra esta passagem temporal

Que é a verdadeira luta contra o mal

Este mal que assola uma flor

É o mesmo que me causa dor

O prisioneiro sonha com o fim do caso

Onde não há tempo e nem espaço

Esperando sempre por esta fuga

Onde não há mais esta luta