Sala branca

Estava preso, em uma sala branca

Memória vazia.

Não restou uma lembrança.

A luz se apaga,

Vejo uma silhueta...

Ela brilha, e eu só choro

Enquanto a mesma se aproxima.

Sinto toda sua pureza.

O lugar volta ao normal,

Essa presença me cura.

Dizendo que existe sensatez

Em qualquer ato de loucura.

Me abraça,

No meu ouvido sussurra

"Toda noite densa,

Ainda possui o brilho da Lua."

E que eu devesse seguir ao seu lado,

Finalmente descarrega minha culpa...

Me encanto com esse ser, e

Talvez não seja errado.

Ela da o primeiro passo,

E a cada toque minha

Pele mancha, com o tempo

Se transforma em escuridão.

Me sinto acompanhado

Na minha própria solidão...

O que aconteceu,

Existe conflito

Dentro do meu coração ?

Enquanto só vi o escuro,

Percebi um novo olhar ...

Acostumei, aprendi a amar.

E antes que pudesse perceber,

Volto a mudar.

Especificamente por ela.

Que mostra o equilíbrio

Entre luz e trevas,

E percebi que só preciso

Amar, admirar

Sua beleza interna...

Gabriel Atalla
Enviado por Gabriel Atalla em 28/12/2020
Código do texto: T7146239
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