POESIA DE PAPEL

A minha verdade dura

pouco,sento neste branco

que me resta,que me olha

e penso...

Esses fragmentos de mim,

essa poeira que eu levanto,

não duram o eterno que eu

sonho...

O amargo que eu bebo,vem

de longe,mais vem de dentro.

Tranquiliza-me saber,que o sol

de amanhã,trará outra verdade

que me engolirá viva,novamente...

Talvez a loucura de olhar

pra mim me espante mais

que a loucura do "outro".

Sei muito pouco à meu

respeito,quase nada...

Ah...outra verdade fragmentada!

Eu sei muito mais do que eu

deveria saber,a ignorância carrega a "leveza"

da mente vazia...

Mas fazer o quê,se a minha melhor

companhia, é a própria poesia...

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 03/11/2007
Código do texto: T722263
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