POESIA DE PAPEL
A minha verdade dura
pouco,sento neste branco
que me resta,que me olha
e penso...
Esses fragmentos de mim,
essa poeira que eu levanto,
não duram o eterno que eu
sonho...
O amargo que eu bebo,vem
de longe,mais vem de dentro.
Tranquiliza-me saber,que o sol
de amanhã,trará outra verdade
que me engolirá viva,novamente...
Talvez a loucura de olhar
pra mim me espante mais
que a loucura do "outro".
Sei muito pouco à meu
respeito,quase nada...
Ah...outra verdade fragmentada!
Eu sei muito mais do que eu
deveria saber,a ignorância carrega a "leveza"
da mente vazia...
Mas fazer o quê,se a minha melhor
companhia, é a própria poesia...