Voltas?!

O homem e o menino...

As cores das pardes se refletem,

uma não sabe o tempo da outra,

mas, há uma ligação.

Um sinal contemporâneo

traz os corpos para se unirem,

num momento simples

de mais um dia de primavera,

que se encontra num jardim.

As lembranças, lado a lado,

em suas memorias póstumas,

um corredor para brincar,

vários mausoléus para se esconder

no menino cheio de inocência.

Um passeio de recordações,

saudades talvez ou com certeza,

o homem refletido nos pensamentos

dado as rugas de seu rosto.

Mas, não há uma dimensão

que volte o tempo real,

o homem procura um assento na lápide

sem se comover,

é pura circunstancia!

Um dia foram as cores,

Também as descobertas,

conheceu os segredos

e agora procura ser,

só mais um corpo que jaz

no cemitério da cidade.

Condor Azul.