Banquete Frágil

Delírio antropofágico,

A mesa farta de

Talheres presumidos.

Abre o coração,

Arranca esse

Amor de subterfúgio,

Engole as vísceras

Expostas da tragédia

Espetaculosa.

Banquete de prazeres

Gozados em ato de sangue,

Esquizofrênicos amantes.

A taça trinca com o

Sorriso doentio das

Distâncias invertidas.

Nada de clichês,

Apenas o zíper

Que desliza pelos

Lábios dissonantes.

Fecha o fecho e

Prende o falo

Até sangrar

O masculinismo,

Femeando por

Guilhotina.

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 22/04/2021
Código do texto: T7238423
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