É ciência.

Vindo de fora

entrei no nada

que de fora

já não era nada.

Dissipada a visão

porque perdido na imensidão

do horizonte desaparecido

só o ar que respiro.

Meus olhos teimosos

querem vê

percebo a essência

mas, não sinto a presença.

O dia passa

a noite chega

e só contemplo

a lua e as estrelas.

Não sou cego

tenho um coração

a pedra filosofal

esta comigo.

não sigo

eu paro

faço uma graça

não acredito.

Mas, sei...

É inspiração do nada

elevada a grandeza

da poesia.

Condor Azul.