O mal padrasto

O ódio toma conta, envenena o pensamento.

Coração acelerado, não suporta tanto sofrimento, a fraqueza, impotência, faz sofrer demência.

Cada lágrima derramada, a batida do coração controla, desejo de mudar, frustração de não tentar.

Ah o amor, como o agraço de uma mãe que não vem, um pai que não tem.

Ah a esperança como um pássaro que dança livre a brincar.

Assim a lembrança dos inocentes que se foram e nada mudará.

A liberdade dos aprisionados.

E os presos no ego dilacerado.

Tudo acontece, nada permanece, o infortúnio aparece e o povo emudece.

Érika Figueira Ferrão
Enviado por Érika Figueira Ferrão em 01/05/2021
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