O mal padrasto
O ódio toma conta, envenena o pensamento.
Coração acelerado, não suporta tanto sofrimento, a fraqueza, impotência, faz sofrer demência.
Cada lágrima derramada, a batida do coração controla, desejo de mudar, frustração de não tentar.
Ah o amor, como o agraço de uma mãe que não vem, um pai que não tem.
Ah a esperança como um pássaro que dança livre a brincar.
Assim a lembrança dos inocentes que se foram e nada mudará.
A liberdade dos aprisionados.
E os presos no ego dilacerado.
Tudo acontece, nada permanece, o infortúnio aparece e o povo emudece.