Choldra

Ó, mandriice faminta de pura velhice,

choldra meia esverdeada que tanto nos repele,

Do universo ‘somos nós’, para que nós estamos (?)

De natureza ‘entre outras milhares, és tu’, vira-lata!

Antipático, torto, chato, absolutamente chato!

Ignóbil, repugnante, desalmado, corrupto, corrupto!

Torpe, poltrão, nojento, asqueroso, mentiroso.

Fonte de psicose e indignação coletiva. 

De novo eu? Que pouco disse... Pouco (?)

Que pouco sei, que pouco falo pouco,

que tantos dizem, "LOUCO", sossego.

Respiro. Penso. Penso pouco.

O pouco nunca é o suficiente!

Nunca deixo de comemorar o deslize,

o deslize bem dado de uma má nota. 

Mas faço o tantos não fazem. Soluço.

E agora, ser descontente, cheio de ferida...

Desejo que tenhas inteligência. Suficientemente.

Para que possas sofrer amanhã o que sofro hoje.

E que se arrependa de cada má nota de tal orquestra imunda. 

Otávio M Alves
Enviado por Otávio M Alves em 17/06/2021
Código do texto: T7281186
Classificação de conteúdo: seguro