O tesouro de um poeta.

Um próximo, talvez,

perdido na própria fascinação

do tempo cruel,

que tenta mitigar

através de um conceito,

toda a constelação

criada na imaginação,

desse poeta "rústico"

um tanto quanto,

iletrado para o mundo,

mas, ancorado no seu mar

de ilusões contemplativas,

que ora por ora naqueles

que admiram as letras,

e que verbaliza os seus doces de amor

para alimentar a alma

em concepções divinas,

por onde o universo

vez por outra descobre,

que o poeta também renasce

para encantar o mesmo mundo,

que em um dia qualquer

ficou desorientado,

por não entender que o amor

é simplesmente tudo

que a vida pode oferecer

de melhor para as pessoas,

que verdadeiramente

amam e se deixam

ser amados.

Condor Azul.