Menino, menino...

Um homem,

um menino,

um homem menino.

As asas atrofiadas,

mas, com sonhos meteóricos,

sempre presentes

diante da emoção,

aquela que permeia

o adulto e a criança.

Na hora que a liberdade

fala mais alto

do lado esquerdo do peito,

ele é a alegria e a tristeza,

a ordem esta na fase,

nunca crescerá de verdade,

porque o mundo

não entende a tua necessidade.

Muitas vezes é duro sem ser,

chora querendo sorrir,

invade a si a mesmo

deixando as coisas

correrem sobre trilhos naturais.

Já se domina no domínio

que impera no progresso,

é assim que ele é forte,

preso no próprio corpo

se conduz pela vida,

simplesmente, "vivendo..."

ela passar.

Condor Azul.