Quanta falta me faz...

A garrafa cheia de café

foi a companheira

de uma noite inteira,

não sei porque

mas, não dormi,

as letras foram

emendando umas nas outras

e contaram histórias

em forma de poesia.

As aulas de português

não eram prioridades,

muitas vezes abandonei os tempos,

os tempos de português

para curtir besteiras,

o que não me ajudaram em nada,

por isso, hoje tenho certa dificuldade

de me expressar por entre

esse mundo maravilhoso da poesia.

Tento me recuperar sozinho

leio livros em demasia

às vezes canso de verdade

mas, não desisto de aprender

eu sei que muita coisa mudou

ainda bem que sou um sonhador

a poesia acarinha o meu ser

faz de mim um instrumento

por isso, gosto de cadernos e canetas.

Condor Azul.