Monstros incontáveis
Já não sinto mais medo dos monstros que em mim habitam, sinto pena por não conseguirem se livrar
Desse peso morto chamado passado.
Que insiste em me arrematar.
Quando a noite vinha sempre me angustiava, o medo do escuro me acometia
Mal sabia que não era medo de fantasma, mas do meu demônio que me perseguia.
Não fora, não à vista, não onde eu possa apalpar
Sim dentro, no meu pensamento, na minhas memórias e no meu sonhar
Monstro!
Monstros.
E quantos monstros são? (...)
Incontáveis, talvez.