Meus Famintos Erros

Não sei se tudo mudou

Se tudo vai mudar

Não quero dizer que acabou

Não quero mesmo acreditar!

Meu mundo me acolhe agora

Mas é invadido por luzes

Fortes, cegam, devoram

Sem terços, sem preces, sem cruzes.

Tu és a luz que invade

Me tira a calma, me mata sempre

Volto à vida, e é verdade!

Uma porta espera que tu entre!

Mas não... Eis que muda denovo

Eis que tu me aguarda ali fora

Embreaga-me as luzes, e como um corvo

Tu ali me espera. Novamente me devora.