Quimera do tempo

Uma voz cava de repente vinha

Do caos da mente no silêncio espectral,

Solapa e investe aos ouvidos meus,

Onde agora habita cujo grunhido tal;

Via-me, obscurecido antes, por tal quimera

O tempo, este elemento fundamental,

Que persuadiu-me com luxuriosas aventuras

Revelou-me, outrossim, ele próprio — o tempo, um pulha

Qual sua cavilação me fizera horror

Ao sentir nada mais além de amor.

Iuri Oliveira
Enviado por Iuri Oliveira em 09/08/2022
Código do texto: T7578373
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