CÉU DA SALA

Gira o ventilador

feito hélice voadora,

me tira do chão.

Branco teto/céu.

Teu,meu...

Sem nuvens.

Eu preciso voar,

deitar palavras num

céu distante.

Versejar a alma

céu anil.

Enroscar meus passos

no meio- fio,

da tua rua.

Vôo sem rota.

Poesia amarrotada,

dentro de mim...

Eu preciso voar,

alimentar-me do gosto

bom da tua

boca.

O céu da sala,escurece...

Vou chover por aqui.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 30/11/2007
Código do texto: T758763
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