Nostalgia

O desespero de perdê-lo!

Como se eu o tivesse pelo ao menos uma vez.

Breve viagem de uma mente doente e sádica de uma

demente garota.

A doença obssessiva de tê-lo.

Sabendo que jamais o terá.

Como é deplorável o estado em que vivo agora.

Este sentimento que a cada dia se enraíza mais e

mais no meu coração.

Só dor e mais dor é o que ganho em troca de um

abraço e um beijo de cortesia.

Como um sentimento tão leviano pode iludir

uma mente doente?

Como posso sentir prazer na infelicidade da pessoa em

em que digo amar?

Ah! quão infame é esta pessoa que lhes escreve agora.

Tão iludida e perdida num mundo de fantasias.

Como posso sentir mais desejo e obsessão pelo desprezo

do objeto amado?

E que desespero é esse que vivo neste exato momento?

É o pior sentimento, quase igual ao ciúme.

Ciúme é um sentimento regressivo.

Nos faz pessoas piores.

É um sentimento que não vende produtos.

Mais como eu disse, é um sentimento quase igual!

Por que querer o amor sem dor é querer o impossível!

Amor é estar em disponibilidade para o sofrimento.

Dizer que o amor fazem pessoas, isso é loucura.

Porque o amor não é louco.

Mais como explicar a loucura de uma pessoa apaixonada?

Se pensar abssessivamente na pessoa amada, não é amor!

Alguém pode explicar este sentimento tão complexo, que

até foge a dicionários?

Só sei que não já não posso mais remediar meus males.

Mas no entanto, do fundo do meu coração te agradeço

o desespero que me causas, e detesto a tranquilidade

em que viví antes de te conhecer.

Pois todo mundo é livre para amar quem queira.

Ninha Martins
Enviado por Ninha Martins em 03/12/2007
Código do texto: T763268
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