Tempos escuros

Houve lágrimas de substituição

Junto às crises distintas de ser inseguro

Esse maldito botão de auto-destruição

Feito noite de luto por um mentor maduro

Eram pedaços de poesias em meu chão?

Declarações vastas a um coração vazio

Choro a ver o quão longe deixei de ir

E deixei tudo junto a aquele moinho

Minhas vastas feridas de ser bondoso

Levou-me a psicopatia de mutilar meu corpo

Este poema torto e requebrado representa tão bem meu coração

Pois encontro-me sempre só quando revelo minhas fraquezas

Obrigado por tornar-me cada vez mais forte

Agradeço por ter cada vez mais medo de me abrir

Afinal qual será o próximo coração que vou destruir?

Deve ser melhor realmente me isolar naquele monte

Este é o fundo do poço…

E ninguém quer te ver lá em cima

Afinal tu rouba os risos

Feito ladino em taverna cheia

Eram serenatas em meu caderno

Que deixei queimar junto à estalagem

Matando aqueles pobres aldeões

E permitindo chover naquela noite…

Alvaro Kitro
Enviado por Alvaro Kitro em 15/11/2022
Código do texto: T7650742
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