As mãos de uma sereia.


            Luiz Claudio Bento Da Costa.

Nas águas puras do alto mar
encontrei uma agulha,
ela era inoxidavelmente de inox,
furou o meu coração
e por ele vazava a dor,
a dor de uma avassaladora paixão
que ora não compreendida por mim.

Uma canção diferente nas ondas,
a metade do seu corpo...
Não acreditei!!!
Me encantou...
Por isso, perdido!

Meu barco de pesca à deriva,
pois, a tempestade o desatinou,
o seu mastro está sem bandeira
e o meu coração,
prestes a atravessar a ultima fronteira.

O barco naúfragou,
eu acordei numa ílha,
sobrevivi com ela ao meu lado.

Uma despedida em lágrimas,
nossos olhos cheios de emoções,
talvez, porque o mar e a terra
não podem nos unir para sempre.


                OBS:Um
sonho louco!

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 10/12/2007
Reeditado em 14/01/2008
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