Estou a beira do abismo

Estou a beira do abismo

Estou a beira do abismo

O vento forte se aproxima,

E ninguém a meu socorro

Só você me alucina

Choro as águas caudalosas

Vou temendo as tempestades,

E ninguém ver meu lamento

O náufrago está a margem.

Clamo as pedras que cantam

Nem o canto da sereia,

No oceano de paixão

Só uma luz me clareia.

Só vejo uma imensidão

Uma luz a me guiar,

Quero uma solução

Para assim me resgatar.

Meire Perola Santos ©