Meus Monstros Andam Soltos

Meus monstros antes encarcerados agora andam soltos,

Seguem presos somente à linha temporal, à nossa herança genealógica

Perseguem sozinhos seus próprios sonhos, originados em pesadelos irreais

Não temem a realidade nua e crua, antes imaginária, solitária

Não mais choram por olhos fundos, semblantes rasos, hereditário

Vagam nas ruas a seduzir mentes vazias, mentes curiosas, infladas

Por fim, se apossam de corpos abertos, disponíveis para darem continuidade ao seu legado, irrisório.

Flavio Marcondes
Enviado por Flavio Marcondes em 17/06/2023
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