Como um verdejante ramo de oliveira,
foi na minha vida, a mais bela forasteira,
que foi um oásis, num ardente agreste...
Que deixou minha alma em conflito,
onde na noite, se perdia o meu grito,
em fechadas matas de cipreste.

Onde o amor nasceu, numa escala tão larga,
onde foi dificil, suportar tamanha carga,
que trouxe-me calor, num rigoroso inverno.
Amor, que nasceu com uma força colossal,
que dominou me, com um toque tão natural,
que pareceu me, ser um sentimento eterno.

Senti preso, como numa arena da antiga Roma,
mas, ao sentir, que podia entrar em coma
tentei me livrar, dessa garra tão infernal.
Depois de longos tempos,sem ver a lua cheia,
devagarinho, aos poucos me clareia,
por que busquei ajuda ,numa catedral. 

Consegui fugir daquele mundo perdido,
do qual, várias vezes ví-me vencido,
mas ela, numa tarde, esse lugar deixou...
Embora o meu mundo ficou tão incerto,
consegui, florir aquele meu deserto
por que ela mesma, esse amor levou...

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 23/12/2007
Reeditado em 19/02/2009
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