POEMA IMATURO

Poemas em pencas

Maduros frutos em sabor.

Poemas de amor.

Poemas de dor.

Poemas livres.

Essa minha lucidez,

não tem muito de notável.

É que eu ainda sou fruto

verde, não maduro.

É que eu ainda acredito na

meninice dos meus olhos,

dos meus poemas puros.

Poemas encomendados.

Poemas amarrados.

Quase acredito que eu

sou palavra, que eu sou

fruto bendito.

Quase caio do pé,

Quase lambo a língua de

quem me saboreia.

Mas sou muito nova ainda,

Sou poema cru, sou um ser

tão nu, despido de promessas.

É que eu ainda sonho em ser

rainha....

Ser trono e coroa em poesia.

Eu ainda acredito que a dor

amadurece mais, sabedoria?

LuciAne 27/12/2007

09:31

POESIA ON-LINE

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 27/12/2007
Código do texto: T793402
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