**DEMÊNCIA DOLOSA**
Demência dolosa,
Refugio-me na loucura
Para esconder-me da solidão
Que novamente me corteja,
Sôfrega e ardilosa;
E seu veneno em mim destila_
Um placebo de razão_
Em mais um copo de cerveja.
Insone insanidade;
Onde estão meus demônios?
Meus fiéis companheiros
Dos tempos de outrora,
Hoje sou só frialdade
Sem seus tormentos em meus sonhos,
Abandonado em mais um coma alcoólico
Com a vida já quase morta.
02/01/07