**DEMÊNCIA DOLOSA**

Demência dolosa,

Refugio-me na loucura

Para esconder-me da solidão

Que novamente me corteja,

Sôfrega e ardilosa;

E seu veneno em mim destila_

Um placebo de razão_

Em mais um copo de cerveja.

Insone insanidade;

Onde estão meus demônios?

Meus fiéis companheiros

Dos tempos de outrora,

Hoje sou só frialdade

Sem seus tormentos em meus sonhos,

Abandonado em mais um coma alcoólico

Com a vida já quase morta.

02/01/07

Denis Almeida
Enviado por Denis Almeida em 03/01/2008
Reeditado em 18/05/2009
Código do texto: T801861
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