Dias...
Dias...
Esses dias que tanto meu coração chora
Fico perdido na noite sem lua
Minha vaidade vai se apagando no escuro
E meu coração cada vez mais afogado em lágrimas...
Nesses dias em que meus olhos não querem ver,
A escuridão e a claridade correm-lhe atrás
Abri-lo para talvez enxergar
No horizonte o mar de beleza que nunca encontrou...
Esse dias, aqueles dias que se passaram
Foram deixando as marcas a cada sol que se punha,
Em meus pensamentos ficaram a dor, a saudade,
Momentos de alegrias, mas também de tristezas...
Sei que no dia em que meus olhos não se abrirem mais
Meu corpo ira junto e, não más será meu...
Sei que minhas lagrimas irão um dia secar
No mesmo momento meu sangue tomará o lugar delas...
Aqueles dias, esses dias, nossos dias...
Dias que vão e vem como os ventos,
Levam as folhas secas assim como nossas vidas,
Como nossas almas, como nossos fúnebres corpos...
Dias, todos os dias, dias a todos
Quem sabe se vai durar um dia ou mais?
Nem mesmo os dias sabem como terminam
Nada nem mesmo ninguém sabe...
(Florianópolis-Sc, 01/01/2008)