Dias...

Dias...

Esses dias que tanto meu coração chora

Fico perdido na noite sem lua

Minha vaidade vai se apagando no escuro

E meu coração cada vez mais afogado em lágrimas...

Nesses dias em que meus olhos não querem ver,

A escuridão e a claridade correm-lhe atrás

Abri-lo para talvez enxergar

No horizonte o mar de beleza que nunca encontrou...

Esse dias, aqueles dias que se passaram

Foram deixando as marcas a cada sol que se punha,

Em meus pensamentos ficaram a dor, a saudade,

Momentos de alegrias, mas também de tristezas...

Sei que no dia em que meus olhos não se abrirem mais

Meu corpo ira junto e, não más será meu...

Sei que minhas lagrimas irão um dia secar

No mesmo momento meu sangue tomará o lugar delas...

Aqueles dias, esses dias, nossos dias...

Dias que vão e vem como os ventos,

Levam as folhas secas assim como nossas vidas,

Como nossas almas, como nossos fúnebres corpos...

Dias, todos os dias, dias a todos

Quem sabe se vai durar um dia ou mais?

Nem mesmo os dias sabem como terminam

Nada nem mesmo ninguém sabe...

(Florianópolis-Sc, 01/01/2008)

Andrew de Castro Rodrigues
Enviado por Andrew de Castro Rodrigues em 06/01/2008
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