Devaneio
Queria (e quero) poder lançar fora as amarras que teimam em me prender, para poder alçar o vôo da águia, muito além dos que os meus olhos possam ver;
Soltar-me em teus braços, como um sedento no deserto; como alguém que tem apenas um dia de vida a ser vivido.
Fundir-me ao teu corpo, para juntos, jorrarmos na mesma fonte.
Não quero ponderações, não nesse momento, quando o que busco é a satisfação do meu corpo e a libertação de minha mente.
Agindo assim, também te liberto, porque essa viagem será feita por nós dois, eu em ti, tu em mim, nós dois, em um só corpo e pensamento, na dança que foi feita para nós.
20.1.2008 - Faz parte de "Resposta ao teu chamado"