Loucura, eu!
Loucura, eu!
Minha face, meu rosto, minha cara...
A estampa de uma vida para um mundo
Conhecido por alguns,
Nunca, entendido por ninguém...
Essa casca, onde meu corpo esconde-se por baixo
Esconde-se também a vergonha,
Uma coisa que tem, às vezes, me maltratado
E, outras vezes, maltratado pessoas...
Um riso que não sai daqui de dentro,
Sai superficialmente só dos lábios
O som da gargalhada, falsa
Revela a verdade para a vida, vivida, mentirosa, mais do que tudo.
Um olhar penetrante, quem sabe até quarenta e três...
É capaz de derrubar o mais alto monte
Abrir o mais fechado coração
E, levantar o mais morto dos cadáveres.
Uma mão tão forte quanto a personalidade,
Num simples aperto, ajuda
Num simples toque, quebra
Da um tapa no mundo inteiro.
Uma perna tão firme quanto fraca,
Caminha por esse mundo todos os dias
E, todos os dias está cansada,
De ficar sentada e de não se levantar... De não dar um passo.
Esse coração que aqui dentro bate, agora
Vivi morrendo, parando, vivendo, sofrendo, sonhando...
Vivi querendo viver,
Viver querendo nunca mais despertar!
Florianópolis-Sc, 07/01/2008