Loucura, eu!

Loucura, eu!

Minha face, meu rosto, minha cara...

A estampa de uma vida para um mundo

Conhecido por alguns,

Nunca, entendido por ninguém...

Essa casca, onde meu corpo esconde-se por baixo

Esconde-se também a vergonha,

Uma coisa que tem, às vezes, me maltratado

E, outras vezes, maltratado pessoas...

Um riso que não sai daqui de dentro,

Sai superficialmente só dos lábios

O som da gargalhada, falsa

Revela a verdade para a vida, vivida, mentirosa, mais do que tudo.

Um olhar penetrante, quem sabe até quarenta e três...

É capaz de derrubar o mais alto monte

Abrir o mais fechado coração

E, levantar o mais morto dos cadáveres.

Uma mão tão forte quanto a personalidade,

Num simples aperto, ajuda

Num simples toque, quebra

Da um tapa no mundo inteiro.

Uma perna tão firme quanto fraca,

Caminha por esse mundo todos os dias

E, todos os dias está cansada,

De ficar sentada e de não se levantar... De não dar um passo.

Esse coração que aqui dentro bate, agora

Vivi morrendo, parando, vivendo, sofrendo, sonhando...

Vivi querendo viver,

Viver querendo nunca mais despertar!

Florianópolis-Sc, 07/01/2008

Andrew de Castro Rodrigues
Enviado por Andrew de Castro Rodrigues em 04/02/2008
Reeditado em 29/02/2008
Código do texto: T846130