POROS E POESIAS

A vida acorda cedo,

os sóis não respeitam

os relógios, nem as luas.

A pele anuncia a poesia

branca, e rubra se faz a

madrugada pelos meus poros.

Querências nuas...

A menina sonha, a mulher

salta da cama, alvorada laranja.

Riachos invadem o quarto,

pássaros encantados e sereias

doces, cantam...

A vida é remanso...eu rezo,

reluto, mas não renuncio.

Nem sempre os meus olhos

são tão vivos, acordam tarde.

Eu sempre remexo os meus

ponteiros, anuncio que estou

invadida, rubra e mais feliz...

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 07/02/2008
Código do texto: T849308
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