TAÇAS VAZIAS

Eu e ela... brincamos sempre.

Às vezes brindamos taças

vazias, as vezes sonhando

enquanto todos dormem.

Eu e ela...fugimos sempre.

Às vezes pelos corredores

da casa, as vezes roubando

luas de madrugadas acesas

Eu e ela, nos misturamos sempre

Em aquarelas, em telas surreais

do imaginário...

Eu e a poesia, estamos sempre

em estado de alerta...

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 24/03/2008
Reeditado em 27/02/2010
Código do texto: T914016
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