TAÇAS VAZIAS
Eu e ela... brincamos sempre.
Às vezes brindamos taças
vazias, as vezes sonhando
enquanto todos dormem.
Eu e ela...fugimos sempre.
Às vezes pelos corredores
da casa, as vezes roubando
luas de madrugadas acesas
Eu e ela, nos misturamos sempre
Em aquarelas, em telas surreais
do imaginário...
Eu e a poesia, estamos sempre
em estado de alerta...